As fontes romanas: Trevi, Tritoni e delle Appi

Que Roma é a cidade das fontes, todo mundo já sabe. Depois que Fellini imortalizou em 1960, no fime La Dolce Vita, o banho na Fontana di Trevi de Anita Ekberg, não existe mulher que não queira se atirar em uma fonte romana.

Mas outras belas fontes podem ser encontradas próximas a Fontana di Trevi.

A primeira é mais uma fonte de Gian Lorenzo Bernini, construída na Piazza Barberini, a pedido do papa Urbano VIII, antes conhecido como cardeal Barberini. O então cardeal queria enfeitar as proximidades do Palazzo que leva seu nome, onde f ica atuamente o Museo d’Arte Antica.

São quatro golfinhos aos pés da figura mitológica de Triton, um ser das águas. Perto da grandeza da Fontana dei Quattro Fiume, na Piazza Navona, a fonte é razoavelmente mais simples.

Próximo da Piazza Barberini, no início da Via Veneto, outra fonte de Bernini foi encomendada pelo mesmo papa. É a Fontana delle Api ou Fonte das Abelhas. O trabalho foi encomendado para servir de fonte aos cavalos.

Indo em direção ao centro histórico, a dez minutos de caminhada fica a gloriosa Fontana di Trevi, linda para se visitar de dia e de noite.

Em 1629, uma pequena fonte já existia no local, quando o mesmo papa Urbano  VIII, maluco por fontes, encomendou um projeto grandioso a Bernini. O arquiteto fez um grande projeto, mas com a morte do papa, ele foi abandonado.

Em 1730, o papa Clemente XII, organizou um competição para reconstruir a fonte. O perdedor foi Nicolas Salvati, que mesmo assim, acabou sendo escolhido pelo papa. Detalhes do projeto original de Bernini foram adicionados ao projeto de Salvati.

              

Durante os séculos, a fonte passou por muitas reformas, sendo a última concluída no começo do ano passado.

Mas a Fontana di Trevi é cheia, lotada de  turistas e fica quase impossível conseguir desfrutar do local. É muita gente. Mas muita gente mesmo. Mas não dá para deixar de ir e jogar a sua moedinha.